20/04/09

Á conversa com o Presidente do Instituto António Sergio de visita a Braga

Foi no passado dia 15 de Abril, que o Presidente do Inscoop, Dr Eduardo Graça, visitou as instalações da Adere-Minho em Vila Verde, e ouviu as preocupações dos dirigentes das cooperativas presentes.
Como Cooperativa, também a AnimaClub esteve presente. Chegámos á conclusão que todas as dificuldades por nós sentidas, nomeadamente na descrença e na falta de informação sobre o conceito cooperativo, por parte de organismos, instituições e afins;são partilhadas por todas as outras cooperativas.
A Constituição da República Portuguesa consagra o Sector Cooperativo e Social, a par do Sector Público e do Sector Privado como um dos três sectores de propriedade dos meios de produção, determinando que: “O Estado estimula e apoia a criação e a actividade de Cooperativas; E que a lei definirá os benefícios fiscais e financeiros das cooperativas, bem como condições mais favoráveis à obtenção de crédito e auxilio técnico”.

O Sector Cooperativo é hoje constituído por um número significativo de empresas que desenvolvem a sua actividade em diversos sectores económicos.
Ele tem impacto mas não só a nível económico, pois do ponto de vista social, os impactos da actividade das cooperativas são muitos e diversificados.
Vão desde a formação e a informação dos consumidores, à protecção do ambiente, à construção de habitação destinada às camadas da população mais desfavorecidas e as actividades desenvolvidas pelas CERCI, ao serviço da pessoa com deficiência, intervindo activa e eficazmente na sua educação, na intervenção precoce, em actividades ocupacionais, na formação profissional, no emprego e no apoio residencial.

Não podemos esquecer que as cooperativas são organizações colectivas de pessoas, escolhidas pelas pessoas, que têm como fim último a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais e culturais dos seus cooperantes.
A sua actividade desenvolve-se segundo a orientação de um conjunto de valores como a auto-ajuda, a auto-responsabilidade, a democracia, a igualdade, a equidade e a solidariedade. Submetendo-se aos valores éticos da honestidade, da transparência, da responsabilidade social e da preocupação com os outros, os membros das cooperativas, participam activamente na construção de um novo tecido social.
Será na base da Economia Social, que possamos talvez fortalecer a economia, dar um novo rumo a esta crise?Nós cooperativas acreditamos que sim.

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