25/05/10

Idoso apaixonado é mais Animado!

A sexualidade na terceira idade ainda é vista com grande preconceito na sociedade actual, devido a religiões, mitos, estereótipos e falta de informação, generalizou-se a ideia que os idosos não têm atracção sexual e são votados à incapacidade de se apaixonarem novamente.

Segundo estudos clínicos, os idosos que desfrutam de uma vida sexual activa têm uma boa aceitação da transformação do corpo, um bom relacionamento afectivo, bem-estar físico e emocional e uma vida sexual gratificante.

A sexualidade no idoso tem influência no modo como esta foi vivida ao longo da sua vida, ou seja, se durante a sua vida adulta esta foi gratificante, na terceira idade o idoso tende a querer passar pelo mesmo que já teve no passado.

“Na terceira idade a forma de sentir prazer é alterada, o desenvolvimento e a procura da sexualidade do idoso apresenta-se na forma de sedução: o toque, o carinho, os beijos e o diálogo, são algumas alternativas que trazem de volta o erotismo que pode ter sido apagado pelas dificuldades, rotinas, doenças ou perdas.”

Verificamos que, quando estes estão apaixonados, tendem a ser mais participativos nas actividades, mais comunicativos, sentem-se mais à vontade para dar a sua opinião estética sobre alguma tarefa que se esteja a realizar e até mesmo mais autónomos. O que nos surpreendeu desde já, foi o caso de uma idosa portadora de Alzheimer que o amor fez com que despertasse algumas memórias e capacidades cognitivas que estavam esquecidas.

Contudo, quando os idosos são encaminhados para uma instituição e esta não aceita a relação de um casal, o utente sente-se mais intimidado e sofre um desconforto na relação. As relações entre dois idosos podem não ser aceites pelas instituições devido a doenças psíquicas e pressões familiares.
Na minha opinião pessoal, acho que todos nós temos o direito de desfrutar do prazer desde que tenhamos consciência dos nossos actos.
“Como em qualquer outra idade, na velhice, o Homem também sente desejo de amar, de se sentir amado, de continuar a ser objecto de atenção e de afecto.”

1 comentário:

  1. Amor existe a vida toda: do instante em que nascemos até à morte. Quem não sente falta de carinho e afeto? Só se for um doente, com algum transtorno de personalidade.

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